terça-feira, 11 de setembro de 2012

Canção da despedida


Hoje eu não quero e não vou mais chorar
Embora a lagrimas teimem em cair.
Quero que você se lembre do meu sorriso
Já que chegou a hora de partir.

Assim quando voce estiver distante
E a saudade em seu peito chegar
Quero que você se lembre de mim com certeza
De que aqui deixou alguém a te esperar.

Talvez assim a solidão não seja grande
Nem muito pesada as suas recordações
Talvez assim você se lembre e sorria
E reviva com alegria, todas as nossas emoções.

É ... hoje eu não quero chorar
Mais é duro ter que aceitar essa hora
Embora eu não queira sentir essa amargura
Admito é triste te ver ir embora.

É duro dizer adeus a quem se ama.
Mais duro ainda nessa hora não chorar.
Mas quero que você seja feliz meu amor
Vá...quem sabe um dia você queria voltar.

Auto retrato





As vezes eu me sinto como um escultor
que busca na pedra dura sua obra esculpir.
Assim vou garimpando palavras de carinho
nas quais eu me revelo, pois nelas não sei fingir.

Outras vezes vou juntando as letras como um jardineiro
que apanha flor por flor para um ramalhete fazer.
Assim sou eu juntando as palavras em rimas
formando frases, expondo o que vai no meu Ser.

As vezes sinto que planto a esperança em versos ou rimas
declamando que renasço sempre mesmo após a dor.
Sei que quando as pessoas lêem minhas poesias
sentem que através delas, eu falo sobre o amor.

Enquanto eu publico em poesias a minha forma de ser,
minhas lagrimas as vezes sobre o teclado vão se derramar.
Mas são nessas letras que eu me entrego e me assumo
pois sou romântica inveterada e só sei viver se amar.

E depois que minha alma eu deixei em meus versos
meus olhos vermelhos contrastam com meu sorriso.
Pois percebo que meu coração se aquietou e esta em paz
pois sabe que é através das letras que minha dor eu amortizo.

Por isso hoje sou conhecida como Fenix a Poetisa,
mulher apaixonada que escreve poesias com emoção
Pois faço de minhas folhas soltas uma forma de carinho
deixando em cada palavra, um pedacinho de meu coração.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Ave Ferida




Rompi minhas amarras, rasguei meus verbos.
Lancei ao espaço meu sonho e a minha esperança.
Gritei ao mundo a minha angustia e desolação.
Sozinha em meio a noite, chorei como criança.

Rasguei as folhas soltas de minhas poesias.
Letras rabiscadas em folhas amareladas eu queimei.
Olhei-me no espelho e vi refletido só a minha dor.
Percebi que nada restou de tudo que um dia eu sonhei.

Meus olhos inchados retrataram a minha amargura,
nem foi preciso uma poesia para à expressar.
Qualquer pessoa perceberia a solidão em mim estampada,
afinal de contas sua sombra, é nítida em meu olhar.

Mas mesmo assim continuo seguindo pelas ruas
e em meio a pessoas, sem me importar, eu choro!
Afinal a angustia agora é a minha companheira;
Sim! A dor é minha., e dela eu me assenhoro.

Podem rir e me apontar com o dedo.
Zombem e digam lá vai a tola inveterada.
Entregou seu coração e se deu sem pensar no depois;
amou demais e hoje segue só a sua estrada.

Podem fazer alvoroço, piadas ou comentários,
desta romântica aparvalhada podem todos debochar!
Cochichem uns com os outros quando comigo se depararem.
Mas digam com certeza: 
ELA TEVE A CORAGEM DE AMAR.