terça-feira, 11 de setembro de 2012

Auto retrato





As vezes eu me sinto como um escultor
que busca na pedra dura sua obra esculpir.
Assim vou garimpando palavras de carinho
nas quais eu me revelo, pois nelas não sei fingir.

Outras vezes vou juntando as letras como um jardineiro
que apanha flor por flor para um ramalhete fazer.
Assim sou eu juntando as palavras em rimas
formando frases, expondo o que vai no meu Ser.

As vezes sinto que planto a esperança em versos ou rimas
declamando que renasço sempre mesmo após a dor.
Sei que quando as pessoas lêem minhas poesias
sentem que através delas, eu falo sobre o amor.

Enquanto eu publico em poesias a minha forma de ser,
minhas lagrimas as vezes sobre o teclado vão se derramar.
Mas são nessas letras que eu me entrego e me assumo
pois sou romântica inveterada e só sei viver se amar.

E depois que minha alma eu deixei em meus versos
meus olhos vermelhos contrastam com meu sorriso.
Pois percebo que meu coração se aquietou e esta em paz
pois sabe que é através das letras que minha dor eu amortizo.

Por isso hoje sou conhecida como Fenix a Poetisa,
mulher apaixonada que escreve poesias com emoção
Pois faço de minhas folhas soltas uma forma de carinho
deixando em cada palavra, um pedacinho de meu coração.

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