




Assim vou escrevendo cartas e bilhetes de amor
deixando que minha alma siga para junto daquela que amo.
Eu sei que mesmo tão longe muitas vezes ela me ouve
e sorri quando o vento lhe diz que seu nome eu ainda chamo. É assim que nasce outra poesia, quase em forma de desabafo,
assim minha alma se cala e não deixa a lágrima dos olhos verter.
E vai tatuando no papel as dores do meu coração carente,
deixando nas entrelinhas escrito que sem ela não sei viver.
Suas mãos ao segurem a minha com firmeza demonstrando a suavidade de seu carinho por mim. Mostra-me que estarás sempre ao meu lado sendo meu amparo e perfumando minha vida com mirra, canela e jasmim.
E assim se você um dia distante de mim estiver poderá olhar ao céu noturno para me encontrar. Nele veras meu rosto a lhe sorrir enviando-lhe um beijo através das estrelas que com certeza estará a lhe iluminar.
Pois o meu amor por você ultrapassa o espaço tempo
e o expõe como bandeira hasteada que trêmula ao vento.
Fazendo com que o universo se cale diante de tal grandeza
e reflita a luz no céu noturno cheio de estrelas tal sentimento. Que faz de uma forma real e fantástica eclodir como cometa
para anunciar ao mundo surpreso, que uma nova era nasceu.
Pois a Fênix traz agora em seu peito, um amor doce e tranqüilo,
que a tirou das cinzas da solidão e para o amor a reviveu.
Pois sabem que nessa entrega deixam de ser duas e mergulhando, tocam na alma da outra por um segundo. Misturando a saliva, fluidos e suor realizam o balé mais antigo do mundo.
E nessa dança de sensualidade os corpos tremem quando chegam ao apogeu. Juntas de uma forma total e única descansam afinal por momentos elas chegaram ao céu.