domingo, 21 de setembro de 2008

Palavras presas na garganta.

Se às vezes as palavras ficam presas em minha garganta,
se o brilho em meu olhar se modifica e desaparece.
É porque dentro de meu coração ainda restam lembranças,
reminiscências de um amor que minha alma não esquece.
No entanto eu sempre procuro colocar em folhas soltas
palavras que traduzam a tristeza que vai em meu coração,
pois somente desta forma eu consigo seguir adiante
extravasando em lagrimas e poesias a minha emoção.
Talvez por isso, quando você lê os meus versos se identifique,
pois reconhece neles sentimentos que você mesma já viveu.
E assim acredita que escrevo palavras lindas e tristes
mas é apenas reflexo do sentimento que um dia foi seu.
E minhas palavras jogadas com ternura na folha em branco
vão marcando o compasso das horas que hoje eu vivo.
Vou soletrando sonhos e quimeras mesmo que chorando
empunhando a bandeira dos românticos e dos esquecidos.
Mas comigo vai em pensamento aquela que eu amo
e seu rosto nas estrelas eu vejo sempre a me sorrir.
E foi com ela que aprendi que amar vale à pena
embora com ela eu não possa meu caminho seguir.

Assim vou escrevendo cartas e bilhetes de amor

deixando que minha alma siga para junto daquela que amo.

Eu sei que mesmo tão longe muitas vezes ela me ouve

e sorri quando o vento lhe diz que seu nome eu ainda chamo. É assim que nasce outra poesia, quase em forma de desabafo,

assim minha alma se cala e não deixa a lágrima dos olhos verter.

E vai tatuando no papel as dores do meu coração carente,

deixando nas entrelinhas escrito que sem ela não sei viver.

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