quarta-feira, 10 de setembro de 2008

A Morte da Fênix

Estou indo embora ...
Vou voltar pro meu ninho para me refazer
Minhas penas ... são tantas penas
Que nem mesmo o tempo poderá me reerguer.
Hoje eu estou mais velha e cansada
Marcada pelas marcas do tempo que ficou
Olho para mim ... nada vejo
A não ser essa dor que você deixou.
Conheci-te sem medo ou reservas Mas com medo deixei você me conhecer
Fui criança cheia de esperança em teus braços
E agora me diz ... o que vou fazer?
Qual a razão dessa dor que você me causa
Eu me pergunto sem encontrar a resposta.
Fui insensata ao me entregar dessa forma?
Para você eu não passei de uma idiota?
Responda-me o porquê de tudo isso...
Alguma vez eu te cobrei amor ?????
Para que fingir tudo aquilo se não me queria...
Se eu era apenas mais uma borboleta nessa flor?
Para que as mentiras e juras falsas
Porque tantas palavras de carinhos em vão...
Não me peça para crer em ti agora.
Não me peça perdão. A mágoa existe em mim eu não nego
E retorno para meu ninho entristecida,
Afinal eu sonhei com uma Rosa em meu caminho
E encontro outra, por tantos orvalhos umedecidos.
Hoje eu sei que a Rosa é enfeite para um jardim
Onde muitos podem e irão admirar
Sei que a fênix deve voltar para seu ninho...
Que é inútil querer se enganar.
Essa é mais uma decepção meu coração
Mas que essa seja a derradeira, pois é fatal.
Deixe que a Fênix retorne para seu ninho em silencio.
E ali deixe suas cinzas.... e nunca mais se torne real.
*** As imagens são retiradas da internet. Caso você seja o autor da imagem e não queira que as utilize, basta me avisar que eu a retirarei do blog. *** Todas as poesias aqui postadas são registradas e por isso não podem ser copiadas ou publicadas inteiras ou trechos delas, sem autorização, respondendo penal e civilmente, aqueles que assim agirem.

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