terça-feira, 22 de setembro de 2015

Cancões, poesias e amor.



A madrugada canta em silencio uma suave canção

que trazida pelo vento parece ao mundo anunciar.

Que o dia que está raiando traz consigo a melancolia

que nem mesmo a claridade do sol consegue disfarçar.



Enquanto a lua se despede da noite companheira

que permitiu que seu brilho acalentasse corações.

Pego uma folha em branco e rabisco essas palavras

perpetuando dessa forma as minhas emoções.



Pois em palavras eu exponho e retrato minha alma

e não para ter dos outros, piedade ou compaixão.

Essa é a forma que eu escolhi para registrar minha vida

declamando em versos aquilo que vai no meu coração.



Por isso sou tida como tola, romântica e apaixonada

que se tornou piegas por cantar a um amor que perdeu;

Dizem que meus versos são só de dor e tristeza

e que hoje quem vive na verdade já não sou eu.



Eu insisto em explicar para quem lê os meus poemas

que minhas rimas não são só lamento e agonia.

Eu falo do maior sentimento que alguém pode sentir

muito embora todos saibam que isso não é alegria.



E é por isso que eu uso as palavras para cantar o amor

colocando em versos e rimas o que me invade o peito.

Assim vejo mais um dia nascer pela janela de meu quarto

enquanto que quem me inspirou, dorme em meu leito

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