quarta-feira, 20 de agosto de 2008

É natural eu te amar

Hoje a saudade me acordou de mansinho

Fazendo lágrimas pelo meu rosto rolar.

Ela sussurrou seu nome em meu ouvido

e me disse baixinho: ela não vai mais voltar.

O sol que nascia colorindo azul do infinito

Com pena de mim, seu brilho escondeu.

Grossas nuvens escuras se formaram no céu

e junto com meu pranto, a chuva verteu.

O vento que estava calmo e suave

vendo como era grande a minha amargura,

forçou as arvores arrancando suas folhas,

varrendo a terra, tornou a paisagem escura.

As aves que saudavam o dia que nascia alegre,

Refugiaram-se, apressadas em seus ninhos.

Guardaram sob suas asas seus filhotes e pelo medo

a aflição dava para ver em seus olhinhos.

A flor que banhada de orvalho desabrochou,

com o peso das gotas da chuva que sobre ela caiu,

deixou que suas pétalas maltratadas e feridas

fossem levadas pelo vento forte que a terra cobriu.

O dia então retratou a minha amargura

e fez que meu coração, no pranto se acalmasse.

E eu fiquei olhando a chuva que batia na janela

até que de meus olhos nenhuma lágrima restasse.

No entanto meu coração no fim se acalmou

Por reconhecer que teu amor minha vida preencheu

Ele devolveu-me a esperança que eu já não possuía

Por isso eu reconheço, viver esse amor, muito valeu.

E assim como a tempestade que se foi

Minha alma encontra a paz após tanto chorar.

Eu te amo e não me envergonho desse sentimento

e mesmo que você não volte, eu continuarei a te amar.

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