quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Suas mãos, meu abrigo.

Olho a chuva que cai lá fora
que vai lavando os meus pensamentos.
Nele coloco o barco de meus sonhos
deixo que ela leve meus tormentos.
Deixo que os pingos reflitam em meus olhos e que as lágrimas escorram pelo meu rosto. Quero lavar na chuva a minha alma
quero retirar de mim todo o desgosto.
Quero que a luz que sei vira após a chuva aqueça-me o coração mansamente. Quero sentir na minha pele o calor do sol e renascer assim bem lentamente.

Quero que a luz que brilha no firmamento
seja refletida na luz de um certo olhar.
Porque vejo em você meu anjo protetor
que sem saber me fez te amar.
E teus olhos tristes contradizem
com a beleza que existe em teu sorriso.
Por isso eu não deixo-me abater pela solidão
embora eu saiba que de você eu preciso.

Quero e preciso de você comigo

porque contigo sei que posso me reencontrar.

E seguindo rumo ao infinito, nas alturas,

sob suas asas eu vou me refugiar.

E como uma ave que caiu de seu ninho
em tuas mãos eu quero buscar abrigo.
Sei que ao teu lado reencontrarei a esperança
por isso eu preciso de você comigo.
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