e que seria para sempre o amor que eu tinha, acreditei.
Fiz castelos onde a magia e a ilusão se faziam presente;
num céu noturno e estrelado muitas vezes eu voei.
Nesses meus voos eu nunca estava solitária ou triste
pois para me guiar uma estrela sempre se fez presente.
Fui cantando o amor que me enchia a alma
por isso para muitas fui tida como tola e demente.
Mas eu insisti nesse amor que me roubava o chão
e entreguei me sem medo a esse sentimento tão forte.
Fiz um pacto com as palavras e me tornei poeta
para nas folhas registrar minha vida e minha sorte.
Assim deixei que cada verso que eu escrevo represente
as lagrimas e os sorrisos que minha vida estão a enfeitar.
Mas confesso que escondo nas entrelinhas algumas lagrimas,
afinal ninguém precisa saber o porque eu vivo a chorar.
Mas aquela que um dia minha alma tocou com doçura
consegue os meus mais íntimos segredos conhecer.
Pois ela descobriu que sou apenas uma mulher que ama
e que não consegue mesmo tendo-a tão distante, a esquecer.
E assim segue em frente tecendo versos, rimas e poesias
para falar do amor que sente, mas que não tem ao seu lado.
Por isso leva um sorriso nos lábios e como uma tola
disfarçando no peito um coração solitário e apaixonado.
Embora seja vista como a Fênix que sempre ressurge
alçando um voo de esperança e alegria pelo espaço.
Escondo de todos, em meu âmago a tristeza e dor
por isso mais me assemelho a caricatura de um palhaço.
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