segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Caricatura de um palhaço.

Muitas vezes eu entreguei meu coração como uma tola

e que seria para sempre o amor que eu tinha, acreditei.

Fiz castelos onde a magia e a ilusão se faziam presente;

num céu noturno e estrelado muitas vezes eu voei.

Nesses meus voos eu nunca estava solitária ou triste

pois para me guiar uma estrela sempre se fez presente.

Fui cantando o amor que me enchia a alma

por isso para muitas fui tida como tola e demente.

Mas eu insisti nesse amor que me roubava o chão

e entreguei me sem medo a esse sentimento tão forte.

Fiz um pacto com as palavras e me tornei poeta

para nas folhas registrar minha vida e minha sorte.

Assim deixei que cada verso que eu escrevo represente

as lagrimas e os sorrisos que minha vida estão a enfeitar.

Mas confesso que escondo nas entrelinhas algumas lagrimas,

afinal ninguém precisa saber o porque eu vivo a chorar.

Mas aquela que um dia minha alma tocou com doçura

consegue os meus mais íntimos segredos conhecer.

Pois ela descobriu que sou apenas uma mulher que ama

e que não consegue mesmo tendo-a tão distante, a esquecer.

E assim segue em frente tecendo versos, rimas e poesias

para falar do amor que sente, mas que não tem ao seu lado.

Por isso leva um sorriso nos lábios e como uma tola

disfarçando no peito um coração solitário e apaixonado.

Embora seja vista como a Fênix que sempre ressurge

alçando um voo de esperança e alegria pelo espaço.

Escondo de todos, em meu âmago a tristeza e dor

por isso mais me assemelho a caricatura de um palhaço.

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