segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Barco errante

Fiz do meu coração um barco errante
Que em silencio navega pelos mares da vida.
Que acompanha o vento e segue em frente
E na onda do esquecimento cura velha ferida. 
 
E impulsionada com as velas dos sonhos
Segue adiante em busca sonhos antigos.
Busco quem sabe lá na linha do horizonte
Uma grande paixão. Um amor amigo.
 
Quem sabe, lá eu encontre uma estrela,
que guie meu coração para a felicidade.
E nas terras distante eu encontre a vitória
que faça renascer em mim, sonhos da mocidade.
 
Quero sentir o vento em meu rosto
que com um toque suave vem me acariciar.
Quero entregar me a esse sentimento de liberdade,
ver meu SER refletido nas águas do mar.
 
Deixando embalar me nas águas desse desejo,
quero sem medo e com tranqüilidade seguir.
Quero que meus olhos se fixem no céu da noite
e que se deixe pelas estrelas se conduzir.
 
Mas se meus olhos perderem a linha do horizonte,
mesmo assim eu ainda vou continuar,
porque minhas lagrimas cairão no oceano
e serão transformadas em estrelas do mar.

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