sábado, 10 de dezembro de 2011

Porto do Horizonte




Ouço musicas enquanto minha alma aceita ser levada
tal qual um barco que perdido se encontra em alto mar.
Assim nas correntezas dos meus pensamentos eu sigo
sonhando que no horizonte meu porto seguro está a me esperar.

La meu recanto eu sei será da cor da minha ilusão
e nos jardins flores efêmeras  e variadas estarão a florir.
E cada pássaro que ali eu ver sobrevoando
eu sei que com minhas penas seus ninhos irão construir.

Sobre as encostas eu plantarei jardins de rosas vermelhas
para que eu nunca me esqueça dos amores que um dia eu vivi.
Porque se um dia eu me sentir sem animo e cansada da vida
através dessas lembranças reviva as emoções que um dia eu senti.

Eu sei que do alto das montanhas desse meu refugio
sentada sob uma frondosa arvore eu sonharei.
Tendo em minhas mãos folhas soltas e uma pena
que molhada com meu próprio sangue poesias escreverei.

Em cada folha ficara registrado minha angustia
mas também deixarei ali gravado com muito amor.
Que em toda a minha vida eu procurei mesmo que sozinha,
seguir sem magoas e a ninguém eu quis causar dor.

E quem um dia pegar as folhas amareladas pelo tempo
ao reler cada estrofe, sorrindo ira compreender,
que ali naquelas letras jazem sentimentos escondidos
que ao serem relidos, irão renascer.

E germinando irão desabrochar feito botão em flor
que lançando no universo seu pólen irão frutificar.
Fazendo com que o coração que é solitário neste momento
descubra que em sintonia como meu há de estar.

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